INDIFERENÇA OU DESAMOR?
Estamos vivendo a era do descartável e da indiferença. Há algum tempo, ao ver reportagens na TV sobre fatos chocantes, como, por exemplo, homicídios, me dei conta de que aqueles que têm o coração sensibilizado, sentem-se mal ao perceber a forma com que as pessoas se posicionam diante da dor e do sofrimento do próximo. A maioria desses noticiários provém da periferia, onde há frequentes ocorrências policiais e, enquanto a família está sofrendo pela perda de um ente querido ali presente no chão, sem vida, aguardando o IML, os vizinhos e as crianças, principalmente, estão ao redor, achando graça por serem filmados, e, por causa disso, ficam sorrindo, fazendo gestos, brincando em frente das câmeras, completamente alheios à dor e ao sofrimento provenientes dessa situação. Porém, devo ressaltar, que a indiferença ocorre, não só na periferia, mas, também, na média e alta classe social. Partindo desse quadro, podemos fazer um