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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

A FRAGILIDADE DOS RELACIONAMENTOS

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      H oje me deparei   com   um soneto   belíssimo,   do poeta   Vinícius de Moraes, intitulado Fidelidade,    conhecido pela grande maioria   e que descreve a finitude dos relacionamentos e destaca que eles devem ser infinitos enquanto durem. O poeta ressalta   o início de um romance em que existia zelo, atenção, encanto.   Depois, com o passar do tempo, vem   a rotina, o desinteresse até     chegar às desilusões, decepções ou até mesmo a morte. Por isso,    diz   ele, “ que eu possa dizer do amor (que tive), que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito, enquanto dure.” Era assim a visão que ele tinha de um relacionamento amoroso.  Refletindo sobre o assunto, cheguei à conclusão de que,  a partir daí,  aconteceu   uma revolução na cabeça dos jovens  (eu era um deles) porque veio batendo de frente a uma concepção arraigada  referente à durabilidade  dos relacionamentos afetivos, em  que a sociedade e toda a cultura de séculos havia  implantado nos corações e n