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Qaunto vale a vida

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                 Atualmente, vivemos em um mundo onde predomina o interesse material acima do pessoal. Recentemente, tivemos a morte da Vereadora Marielle Franco, que defendia os direitos humanos, pertinentes à classe menos favorecida, de onde ela provinha. Qual o propósito para essa morte? Quanto valia a sua vida?    O que vislumbramos no nosso meio? O interesse individual em todos os aspectos. Por exemplo:                  Na política, os candidatos que estão filiados a um determinado partido têm que pensar e agir como este determina, com os mesmos fins e interesses. Quando alguém de boa fé,   deseja   fazer algo em favor do povo, almeja candidatar-se para realizar os projetos necessários na   sociedade, não pode, é barrado,   porque não é indicado ou de interesse dos demais filiados. Vemos então que o que predomina, na política, muitas vezes,   não é o benefício do povo e sim o interesse do partido.                  Muitos escolhem uma profissão pelo retorno material. Formam-s

O despertar para uma consciência moral coletiva

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Observamos, nos dias de hoje, uma humanidade que caminha em uma busca veloz para alcançar os seus interesses individuais, seus próprios sonhos e planos, esquecendo-se de que a vida vai além disso. Como consequência, não paramos para conversar com os nossos filhos e demais familiares, não contemplamos o céu, as estrelas, a lua porque o nosso olhar está sempre para baixo. Esquecemos de dar atenção às pessoas que amamos e ao essencial que a vida nos oferece.             O que nos interessa é o que nos agrada e o que buscamos conquistar. Essa é a mentalidade individual que reina na sociedade em geral. Ela vai gerando raízes profundas onde cada um busca o que é melhor para si e os seus, sem pouco se importar como o outro irá ficar.             Uma maneira de identificarmos esse pensamento, é avaliando, por exemplo,  pelas redes sociais, como é a “cabeça” de cada um ao tomar a sua posição para defender uma ideia pessoal que, mesmo sendo contrária aos olhos da moral, dos bons costume

Isso também irá passar...

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            Na nossa vida, é impossível não enfrentarmos algum tipo de dificuldade, lutas e problemas do dia a dia. Isso é inerente à nossa humanidade. Entretanto, a forma com que nós os enfrentamos é que irá fazer toda a diferença.             Conhecemos pessoas que lidam com problemas e sofrimentos de uma forma tranquila e pacificada transparecendo para os que as observam que, em seu íntimo, possuem a convicção de que irão superá-los. Outras, reagem diferente: quando as situações acontecem contrário ao que  esperam, elas se descabelam, perdem o controle, agem pelo impulso do momento, que pode até levá-las  a tomar atitudes drásticas.             Diante do que enfrenta, o indivíduo pode optar por duas saídas: a primeira delas é mergulhar na tristeza, estado de depressão, de incerteza e cada vez mais se sentir incapacitado de encarar e resolver sua situação, e, sem ver uma saída fica em um  estado de paralisia. Não dá passos adiante. A segunda opção é reagir com ânimo e esperança,

Será que é só 1º de Abril o dia da Mentira?

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Aqui no Brasil (não sei se em todos os lugares do mundo), o 1º de abril é comemorado com brincadeiras e liberdade de inventar histórias, com a desculpa de ser o Dia da Mentira.             É uma data que me faz lembrar com mais veemência do meu sábio avô, Dib Barguil, que me passou preciosas experiências de vida através das historinhas que ele costumava contar.             Uma delas, foi uma brincadeira de mau gosto feita com uma pessoa humilde e analfabeta, na minha cidade natal, Floriano.             A cidade de Floriano fica no Estado do Piauí e é banhada pelo Rio Parnaíba, em uma de suas margens. Do outro lado, fica a cidade de Barão de Grajaú, no Estado do Maranhão e, assim, sucessivamente, em todas as cidades por onde o Rio deságua. Ele vai separando um Estado do outro.             O personagem da historinha do meu avô estava na cidade de Barão de Grajaú, no Maranhão. Logo cedo, no primeiro de abril, Dia da Mentira, deram-lhe um bilhete com a incumbência de entregá-lo a

O sentido da vida

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                De onde vim?...  Para onde vou? O que eu estou fazendo aqui? Essas são as três perguntas básicas que inquietam o coração do ser humano, em algum período de sua vida e que cada um precisa responder  para si mesmo, para que  alcance a paz e o sentido para tocar a vida para frente.  Muitos jovens,  no período da adolescência, quando em formação de sua personalidade, passam por esses momentos de dúvidas e questionamentos em relação ao sentido para as suas vidas. E quando esses questionamentos não obtêm  resposta, eles continuam a persistir na idade adulta, podendo gerar conflitos e ações inconsequentes ao longo da existência do conflitante. Passo a transcrever um relato de 15/6/1970, do diário de uma jovem, que discorria a respeito desse sentimento que ela trazia consigo. “ As estrelas, no céu, pareciam sorrir para mim, como que procurando tirar-me daquele imenso torpor, causado pelas confusões  que martelavam a minha cabeça. Eu entendi, muito bem, a mensagem

A BUSCA DA FELICIDADE

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                        A estrada da felicidade é comprida, cheia de curvas e espinhos. É uma jornada árdua e difícil. Todos querem chegar ao seu destino, mas ninguém se propõe a enfrentar os obstáculos.                 É, desse modo, que encontro, sentada embaixo de uma árvore frondosa , uma velhinha que saboreava, de modo voraz, uma fruta, que displicentemente, havia caído no seu  colo, e lhe pergunto:   A senhora pode me informar se estou indo no rumo certo para a felicidade?                 A velhinha olhou-me, ainda mastigando a saborosa fruta  e me disse: “Moça, o caminho é cheio de emboscadas e encruzilhadas. Já é quase noite. Senta-te a meu lado. Prosseguirás a tua meta, amanhã.”                 Hesitei  por um momento, porém terminei aquiescendo ao seu convite.                 Desde quando a senhora está sentada aqui? Perguntei-lhe.                 - “Desde os quinze anos, quando a fantasia e os sonhos eram os meus companheiros inseparáveis.  Cansei-me, muito de

UMA VERDADE ALÉM DA NOSSA.

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            Refletindo sobre a ansiedade e a insatisfação pessoal  com que nos deparamos frequentemente, debrucei-me nas lições  que recebi ao longo da minha vida, chegando à seguinte conclusão: grande parte dos conflitos pessoais e  sociais são frutos da incompreensão e intolerância originados da cegueira humana.             Na vivência desses ensinamentos, pude perceber que, em certas ocasiões, tomamos  atitudes convictos de que estamos  agindo corretamente, porque nos  firmamos  em um pensamento unilateral, ou seja voltados  exclusivamente para a nossa própria verdade ou necessidade, sem percebermos  que existe um contexto coletivo a ser levado em conta. Isso, hoje, podemos notar  no ambiente familiar, no trabalho ou até na Igreja ou Comunidade que frequentamos.  Cada um se torna detentor e defensor da sua própria verdade e, com isso,  passa  a discutir e até gritar para sustentar o seu ponto de vista.  É o que chamamos de cegueira, não na condição física.             O ser hum