Qaunto vale a vida


                Atualmente, vivemos em um mundo onde predomina o interesse material acima do pessoal. Recentemente, tivemos a morte da Vereadora Marielle Franco, que defendia os direitos humanos, pertinentes à classe menos favorecida, de onde ela provinha. Qual o propósito para essa morte? Quanto valia a sua vida?   O que vislumbramos no nosso meio? O interesse individual em todos os aspectos.
Resultado de imagem para marielle francoPor exemplo:                Na política, os candidatos que estão filiados a um determinado partido têm que pensar e agir como este determina, com os mesmos fins e interesses. Quando alguém de boa fé,  deseja  fazer algo em favor do povo, almeja candidatar-se para realizar os projetos necessários na  sociedade, não pode, é barrado,  porque não é indicado ou de interesse dos demais filiados. Vemos então que o que predomina, na política, muitas vezes,  não é o benefício do povo e sim o interesse do partido.       
        Muitos escolhem uma profissão pelo retorno material. Formam-se e vão exercê-la com esse intuito, e o resultado é que se tornam profissionais que não visam o bem estar e a satisfação no tocante ao tratamento com o público que os procuram.
                Além do mais, é comum nos dias atuais, a prática do toma lá, dá cá, tecnicamente chamada de corrupção, em todos os setores (com raras exceções) em que nos dirigimos: Serviço público, que abrange segurança, saúde, educação e outros fins. Nisso tudo, resulta no caos em que vivemos. Pagamos um dos impostos mais altos do planeta e o retorno é quase zero.
                Essa prática do interesse pessoal, visando lucro, está impregnada no cerne do ser humano, levando-o a fazer suas escolhas pessoais impulsionadas, muitas vezes, em alcançar proveitos rentáveis, acima de tudo.
                Na dimensão familiar, está ficando frequente a prática do descartável, até no tocante a laços familiares estreitos, como pais, irmãos etc.,   que, na doença ou velhice não podem mais ser úteis, então a solução encontrada é jogar em um asilo para não darem mais trabalho. A grosso modo, paga-se a alguém para cuidar daqueles que deveriam ter os seus últimos dias de vida recebendo o amor.
                Os casamentos também (lógico que há exceções), mas não é raro encontrar pessoas que se casam e que é puramente um contrato financeiro, onde as duas partes procuram tirar proveito, um do dinheiro,  o outro do que a aparência,  o prazer ou a posição social poderão lhe proporcionar.
                Na religião, muitos buscam a Deus quando estão passando por dificuldades, tanto nas finanças, quanto na parte da saúde, dos relacionamentos com o cônjuge, filhos etc. Quando recebem o que foram buscar, abandonam a Deus, os seus compromissos com a Igreja e a Comunidade.
                Ocorre o interesse também em relação às amizades. Muitas são escolhidas a dedo, motivadas pelos mesmos interesses acima citados. É só observar em festas de casamentos, aniversários e outras datas comemorativas. Às vezes, os convidados têm pouca afinidade com os donos da festa. E os verdadeiros amigos, em grande parte, ficam de fora.
Resultado de imagem para imagem de quanto vale a vida?                 Quantos arriscam suas próprias vidas em busca de dias melhores, submetendo-se a manobras que os levam a sucumbir em seus trajetos?
                Diante de tudo isso, a pergunta continua no ar: Para mim e para você, quanto vale a vida? Quanto está valendo a sua família, sua saúde, seu casamento, seu trabalho?
                O que faríamos com o tempo, dinheiro, saúde de sobra? A resposta dessa pergunta irá definir a nossa prioridade e nos responderá à pergunta inicial do texto:
Para você, quanto vale a vida?

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