Como conviver com os nossos medos sem que eles interfiram nas nossas decisões
O medo é inerente a todo ser humano. E ele começa a interferir na nossa vida desde a mais tenra idade. Lembro-me, de quando pequena, das historinhas do lobo mau, da bruxa que dava maçã envenenada para a branca de neve , o medo do trovão e do relâmpago, porque interpretavam para nós que eram os móveis do céu que estavam sendo arrastados, sem esquecer também do que ouvíamos das babás e até mesmo de alguns familiares, “não faça isso que o bicho papão vai te comer”. Na parte espiritual, no nosso relacionamento com Deus, que é amor, nos mostravam e falavam de um Deus reprovador , um Deus que estava sempre a nos vigiar e anotar as nossas faltas em um caderninho para depois nos castigar. E, assim, tentavam reprimir as nossas artes, nos amedrontando. Cada um dribla o medo à sua maneira, embora haja quem fique com os seus resquícios a vida inteira, permitindo que eles interfiram em suas decisões e escolhas