CHOCANTE OU IMORAL? EIS A QUESTÃO
Por esses dias, me encontrei pensando sobre o comportamento e
a maneira de reagir das pessoas diante de fatos que, há algum tempo atrás,
seriam considerados um verdadeiro acinte contra a moral e os bons
costumes.
O
que mais admiro não é a prática e a maneira como se comportam as pessoas que os
pratica e, sim, o
modo de impor a aceitação de tal comportamento como algo natural. Já existe
punição para quem não aceitar porque estará enquadrado em uma lei imposta e severa que priva do
cidadão comum um direito que lhe é inerente e que é garantido pela Constituição
Federal: A liberdade de expressão.
Estamos
todos com o feche clair na boca. Ai de quem falar contra. Será considerada uma
pessoa radical, que não evoluiu o pensamento, que não se modernizou. E a
consequência é o que estamos vendo diariamente na mídia. Filhos privados de nascerem de casais normais,
o extermínio de famílias tradicionais, a exposição de cenas anormais que
escandalizam a todos os que veem, mesmo aqueles que dizem achar natural. E uma
lei ditatorial que pune quem pensa o contrário. Alguns, para justificarem a situação,
perguntam: “Por que não mudam o canal”? Essa pergunta, nas entrelinhas, é uma resposta para dizer que se alguém não
gosta, não deve criticar, deve sair de cena. Mas insisto: E os menores, e
tantos maiores que não têm o discernimento de escolher entre o certo ou o
errado? Muitos se deixam levar pelo que diz a mídia. Eu,
por exemplo, não me prendo a esses
programas mas sei que eles influenciam na sociedade e a minha questão aqui não é em relação a um
programa específico e sim a um estilo de vida que está sendo imposto sem um
questionamento com a sociedade como um todo.
Ora,
analisando o exposto, estamos diante de um contraditório: Por um lado uma lei
que me dá o direito de liberdade de exprimir o que penso e, do lado oposto, outra
lei que me pune se eu expressar a minha opinião. Vocês que estão lendo, se não
pararam para analisar, pensem comigo:
Estamos sendo bombardeados com mensagens, através da mídia, que vão de
encontro aos valores morais e tradicionais que adquirimos ao longo da nossa
vida que, quando quebrados, acarretam no ser humano
feridas e consequências desastrosas para o resto de suas vidas, se não buscarem
ajuda eficaz, baseada na Palavra de Deus, que é o parâmetro para nos levar ao
caminho certo. Essas feridas provém de várias dimensões, desde promiscuidade,
adultério, mentira, intriga, embustes, falta de respeito dos filhos para com os
pais e pessoas mais velhas, corrupção e
outros que não posso falar porque irei ser punida. Mas, o que estamos vendo, é
que há uma corrente forte que quer induzir a sociedade a mudar os seus valores
morais. Essa é a questão.
Não
estou querendo voltar para a represália de programas dos anos 64, que era o
tempo da ditadura, porém, acho que a mensagem deve ser filtrada porque grande
parte do público está em estágio de formação de princípios e sujeita a ficar inclinada a adotar o que vê como natural e o seu
próprio estilo de vida, e, consequentemente, as futuras gerações tomarão o
mesmo caminho, por estarem sendo direcionadas pela mentalidade atual. E isso é
muito grave em um mundo que prega a
liberação das drogas, do aborto, do sexo desenfreado, do individualismo, do
secularismo onde tudo é permitido e por aí vai. Ultimamente, a situação está se
agravando com a formação de grupos que se unem para praticar a violência contra
o seu semelhante. E o pior: acham que estão certos. Falam livremente o que
pensam. Criam leis para defender-se e amordaçar os que não concordam e o resultado de tudo isso é que
está sendo imposta à todos nós uma
maneira de ser que denigre os princípios que norteiam uma sociedade sadia e
equilibrada.
Acima,
deixei escrito o meu ponto de vista, a partir
dos princípios que adquiri ao longo dos anos. Resta a cada um analisar
como está se situando diante de tudo o
que leu. Você é livre, somos todos livres, para tomar as nossas decisões e
opinar acerca do que queremos e vivenciamos. Porém, a nossa liberdade termina
onde começa a do outro. É importante nos
conscientizarmos de que precisamos mostrar, também, a nossa Verdade para que haja uma oportunidade
de comparação entre os dois caminhos e a
pessoa possa tirar diante das duas opções a sua própria conclusão e escolha.
Fique
livre. A decisão é sua.
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