MÁSCARAS QUE USAMOS
É
interessante fazer pequenas paradas na nossa vida para refletir e visualizar o
nosso interior, o que carregamos dentro de nós que deixamos exteriorizar para
os que convivem conosco.
Você que está lendo o texto, já se perguntou como os outros o veem? Já refletiu o porquê de, em alguns dias, você amanhecer triste, com falta de sentido para a vida, querendo encontrar algo que o faça feliz ou lhe traga a alegria ou a meta para viver?
Geralmente,
as pessoas observam o que exteriorizamos na nossa convivência com elas porque,
na verdade, só Deus vê o que está dentro de nós. Por isso, é importante
refletirmos à luz da Palavra como está o nosso coração (símbolo das nossas
emoções), para, a partir dessa
observação, identificarmos o que estamos de fato transmitindo para as pessoas e
fazermos um trabalho conosco mesmo com o
fim de eliminar o que nos impede de
alcançar essa paz interior que tanto almejamos.
Muitas
vezes firmamos uma opinião sobre nós
mesmos, nos achando perfeitos, no caminho certo, sem perceber os rastros que estamos deixando no
coração dos outros, como por exemplo, palavras que ferem, humilham, menosprezam, que se colocam sempre acima e
superior aos outros. Você já pensou nisso? Já se colocou no lugar daquele a
quem você fere, humilha, despreza, desvaloriza?
Em
primeiro lugar, precisamos tirar um
tempo do nosso dia para esse fim, o que para muitos é difícil porque não
“aguentam” ficar sozinhos consigo mesmo,
talvez
até com medo do que irá encontrar ou descobrir dentro de si. Alguns preferem enfiar a cara no trabalho, ou
sair para compras, se reunir com os outros para se distrair jogando “conversa
fora”, ou quem sabe, julgar e falar da vida alheia tirando o foco de si mesmo,
perdendo a oportunidade de se autoanalisar e melhorar como ser humano. Com
isso, acabam se tornando pessoas de difícil convivência, que sempre estão
querendo impor seus pontos de vista sem
conhecer o lado do outro, e sem se importar como está sendo visto e analisado. Esse comportamento geralmente afasta as
pessoas ou gera uma vida cheia de conflitos, confusões, ofensas, medos, isolamento, insegurança, mágoa,
inimizades, críticas, amargura, desamor. Todos esses fatores acabam gerando
dentro de si um vazio, uma tristeza mortal que podemos chamar de falta de paz
interior ou “desassossego”.
É
muito importante trabalharmos em nós alguns predicados, dentre eles, enumero em
primeiro lugar a humildade.
Precisamos
ter a humildade de reconhecer em nós limitações, fraquezas e querer eliminá-las
e não justifica-las, apontando sempre que o erro é do próximo; A partir desse
passo vêm os outros requisitos, tais como o perdão, a paciência, a compreensão
e a tolerância com o que nos é diferente.
Conseguindo
firmar e estabilizar essa postura interior e assumindo-a como uma verdade individual
(pois quando ela não parte de uma
convicção pessoal se torna um fardo pesado e impossível de se manter por longo
tempo) alcançaremos a verdadeira liberdade interior e não uma vida de
aparência, onde externamente esboça um sorriso e interiormente a alma chora de
tristeza e vazio.
O
sorriso dos teus lábios está expressando o sentimento do teu coração? Encontre
a tua resposta e identifique como está o teu interior. Fique em paz!
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